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“Quando tudo mais falhar, leia as instruções” é uma expressão de sabedoria inestimável – ainda que grosseiramente subestimada. É uma tendência da natureza humana supor que sabemos fazer algo sem precisar ser instruído. Logo o descobrimos através do fracasso.
É intrigante que, homem ou mulher, jovem ou velho, que haja algo em nossa natureza humana que busque ser independente e autossuficiente. Não gostamos que nos digam o que fazer, o que geralmente leva a problemas ou falhas graves.
O ditado deu origem a variações humorísticas, como “Quando tudo mais falhar, culpe outra pessoa” ou “Quando tudo mais falhar, fuja e comece a correr”. É claro que o fracasso e suas consequências permanecem. Quase sempre custa tempo e dinheiro por meio de viagens adicionais, troca ou compra de peças, ou consequências piores, incluindo a vida e a integridade física – tudo o que poderia ter sido evitado lendo e seguindo as instruções.
Lembro-me de um exemplo ilustrativo da importância de ler atentamente e seguir as instruções. Um instrutor de classe do ensino médio colocou um papel, virado para baixo, na mesa de cada aluno. As instruções verbais do professor não deveriam começar até serem instruídas! Então, nos disseram para virar nosso papel e começar.
As instruções no próprio papel eram simples. O primeiro passo foi ler atentamente todas as instruções antes de concluir qualquer tarefa. As instruções subsequentes eram uma lista de tarefas incomuns, se não tolas, como ficar de pé e declarar em voz alta que você era o líder, gritar seu nome ou mugir como uma vaca. A última instrução era completar apenas a etapa dois, que era escrever seu nome no topo do papel.
Foi engraçado ver colegas concluindo tarefas, sem saber que não conseguiram ler e seguir as instruções. Isto ilustra uma falha em nossa natureza humana. Assumimos que sabemos como tomar nossas próprias decisões e não precisamos das instruções de outra pessoa. Podemos seguir nosso próprio caminho e traçar nosso próprio curso sem que nos digam o que fazer. Podemos fazer o que quisermos, quando quisermos e como quisermos.
Muitas vezes é quando descobrimos que precisávamos de instruções. Nossas ações desinformadas terminaram num problema, custando tempo, dinheiro, sofrimento, etc., o que poderia ter sido evitado se tivéssemos simplesmente lido – e seguido – as instruções.
Isto é verdade, seja em questões éticas, morais ou espirituais. Embora as consequências de não seguir as instruções físicas possam ser apenas perder o emprego ou sofrer obrigações financeiras indesejadas, multas e julgamentos judiciais, etc., não seguir as instruções de Deus é muito mais conseqüente, resultando em consciência culpada, tristeza no coração, danos à nossa reputação ou a nossos relacionamentos e outras penalidades e problemas permanentes sem solução.
Existem numerosos exemplos bíblicos sobre a falha em seguir as instruções. Na verdade, uma simples declaração que resume a Bíblia é que ela demonstra que a humanidade falhou em seguir as instruções de Deus, resultando em consequências horríveis, exigindo que o próprio Deus Criador pagasse a pena de morte na forma do sacrifício de Jesus Cristo, para nos salvar.
Todo ser humano, de alguma maneira e de alguma forma, desde Adão e Eva, seu filho Caim, aqueles que construíram a torre de Babel desafiando as instruções de Deus, e ao longo da história até ao Armagedom, falhou em seguir as instruções de Deus com perfeição.
Deus diz em Isaías 48:17-19: “Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar. Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então, seria a tua paz como o rio, e a tua justiça, como as ondas do mar. Também a tua descendência seria como a areia, e os que procedem das tuas entranhas seriam tantos como os grãos da areia da praia; o seu nome nunca seria cortado, nem destruído da minha face” E Jesus disse: E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? (Lucas 6:46).
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