A maioria das pessoas tenta evitar situações espinhosas. Você sabe, aqueles momentos difíceis e desconfortáveis quando alguém diz ou faz a coisa errada, o que é embaraçoso para todos os envolvidos. Os costumes e procedimentos que a maioria das pessoas considera “boas maneiras” resultaram da necessidade de ter padrões de conduta social que governem a interação humana cortês e atenciosa.

Ainda me lembro de ver um desenho animado que resumia uma tendência interessante na sociedade ocidental. Mostrou quatro crianças brincando em um banco do parque com seus tablets e dispositivos, com um playground desolado no fundo. A legenda dizia: “crianças brincando”. Esta sátira ilustra um fenômeno austero e perturbador. Em nosso desejo de nos ligarmos virtualmente através da tecnologia, parece que estamos indo para a realidade desligada.

Em 16 de Outubro de 2015, o artigo da revista The Week intitulado “Smartphones: Mudando-nos para o pior?” Descreve este fenômeno:

Na Terça-feira, 20 de Dezembro de 2005, a ABC transmitiu um programa especial de duas horas intitulado " Céu: Onde está? Como chegamos lá?" Para produzir o programa, Barbara Walters passou um ano inteiro viajando pelo mundo, "entrevistando líderes religiosos, cientistas, crentes e não-crentes para obter uma série de perspectivas sobre o céu e a vida após a morte".

As ruínas de uma antiga muralha construída em 122dC no limite norte da Britânia ainda é claramente visível. O imperador Adriano construiu o muro para controle de fronteira contra os bárbaros nesta parte remota do Império Romano. Foi bem sucedido em cumprir seu propósito? Apenas temporariamente; o império acabou por se desmoronar e as tribos do norte passaram por cima do muro.

Nós ouvimos muito sobre “notícias falsas” nos dias de hoje, termo que questiona a integridade e a veracidade do que está sendo relatado. Os consumidores de mídia estão achando difícil confiar em qualquer relatório.