Para usar nossa funcionalidade de pesquisa avançada (para pesquisar termos em conteúdo específico), use a sintaxe como os exemplos a seguir:
O ‘Christian Post’ refere que o aborto foi a principal causa de morte no mundo em 2024, de acordo com o agregador estatístico online Worldometer, com pouco mais de 45 milhões destes “procedimentos” realizados — superando a próxima principal causa de morte (4 de Janeiro de 2025). Os números do Worldometer sugerem que o aborto “superou as mortes causadas por cancro (8,2 milhões), tabagismo (5 milhões), VIH/SIDA (1,7 milhões), mortes na estrada (1,35 milhões) e suicídio (1,1 milhões)”. De facto, o aborto causou mais de 40 por cento de todas as mortes humanas no ano passado e “nos Estados Unidos, o aborto é responsável por cerca de um terço de todas as mortes anuais”.
Embora o Worldometer utilize números da Organização Mundial de Saúde (OMS) das Nações Unidas, os próprios relatórios da organização são ainda mais preocupantes. De acordo com a OMS, 60% das gravidezes indesejadas no mundo terminam em aborto, e uns impressionantes 73 milhões de abortos são realizados em todo o mundo a cada ano (17 de Maio de 2024). Isto é mais do que a população da Tailândia, Reino Unido, África do Sul, Tanzânia ou França. Assim, de certa forma, o mundo perde a população de uma grande nação devido ao aborto a cada ano que passa!
Em 2 Timóteo 3:1–5, o Apóstolo Paulo alertou que a sociedade no fim dos tempos estaria cheia de pessoas brutais que desprezariam o que é bom. Deus condenou os antigos Israelitas por oferecerem os seus filhos como sacrifícios humanos a deuses pagãos (Ezequiel 16:20–21). Os abortos de hoje são diferentes, com os pais a sacrificarem os seus filhos ainda não nascidos aos deuses do egoísmo e do hedonismo? Felizmente, chegará o tempo em que a vida das crianças será protegida e elas conhecerão uma grande paz (Isaías 54:13).
Vivemos num mundo onde as crianças são frequentemente abusadas e até tratadas como mercadoria. Muitas crianças crescem sem um dos pais ou sem ambos, e muitas vivem com pouca esperança, mas muito medo. Como sublinha um novo relatório da UNICEF, “a exposição precoce [à violência] pode causar stress tóxico, afectando o desenvolvimento do cérebro e levando à agressão, ao abuso de substâncias e ao comportamento criminoso. As crianças que sofrem violência também têm maior probabilidade de serem afetadas por ciclos de trauma e violência quando adultas, impactando comunidades inteiras” (UNICEF.org, 4 de Novembro de 2024).
Segundo o relatório, a cada quatro minutos uma criança é morta pela violência em algum lugar do mundo. Mais de 650 milhões de mulheres e raparigas foram vítimas de violência sexual quando crianças — uma em cada seis mulheres vivas! Entre 410 a 530 milhões de rapazes e homens sofreram violência sexual durante a infância. Em média, a violência ceifa a vida a aproximadamente 130.000 pessoas com menos de 20 anos a cada ano. E 90 milhões de crianças vivas hoje sofreram violência sexual — um número mais de 30 por cento superior ao de toda a população do Reino Unido.
As crianças são vulneráveis, mais fracas do que os adultos e raramente conseguem fugir ou ripostar. Felizmente, a Bíblia revela que está a chegar um tempo de esperança e segurança para as crianças. O profeta Zacarias regista uma visão futura de idosos sentados nas ruas de Jerusalém enquanto crianças brincam à sua volta (Zacarias 8:4–5). Isaías também pinta um quadro deste tempo vindouro, dizendo: “Todos os teus filhos serão ensinados pelo Senhor, e a paz dos teus filhos será abundante” (Isaías 54:13). As estatísticas que lemos devem levar os indivíduos atentos a orar para que o Reino de Deus venha!
“A Alemanha está a desenvolver uma aplicação para ajudar as pessoas a localizar o bunker mais próximo em caso de ataque. A Suécia está a distribuir um panfleto de 32 páginas intitulado Se a crise ou a guerra chegarem. Meio milhão de finlandeses já descarregaram um guia de preparação para emergências” (The Guardian, 29 de Novembro de 2024). O governo Sueco vê a preparação para a guerra como um dever cívico, embora muitos Suecos não acreditem que a situação actual seja tão terrível como o governo aparentemente acredita. O governo da Finlândia produz um folheto e um website com o objetivo de ajudar a população a preparar-se para tudo, desde cortes de energia a conflitos militares e guerras. A Finlândia partilha também uma extensa fronteira com a Rússia. Na Alemanha, o governo está a trabalhar activamente para disponibilizar mais abrigos subterrâneos no caso de um ataque militar, incluindo estações ferroviárias subterrâneas e estruturas de estacionamento. Os alemães também “foram instados a adaptar as suas próprias caves, garagens ou depósitos, ou a escavar antigos bunkers, enquanto os construtores de casas serão legalmente obrigados a incluir abrigos seguros em novas casas — como a Polónia já fez”.
Para muitos, em todo o mundo, a ameaça de guerra, e muito menos de guerra nuclear, é absurda e distante. Mas, para muitos nas nações Europeias que viveram a guerra no seu próprio território nos últimos 80 anos, as acções da Rússia na Ucrânia foram um perturbador “chamado de atenção” e uma motivação para agir.
A União Europeia vê-se como progressista, liberal e de esquerda. Mas, como sugere uma análise recente no ‘The Guardian’, “Pela primeira vez na sua história, poderemos estar perante uma União Europeia genuinamente de direita” (18 de Novembro de 2024). O novo parlamento é o mais de direita da história e será responsável por apoiar a agenda conservadora do segundo mandato de Ursula von der Leyen. Mais de metade dos membros da Comissão Europeia e do Conselho da UE são de direita. Como refere o artigo, “Esta mudança para a direita no equilíbrio de poder não tem precedentes e pode significar o fim da maioria centrista que tem governado a Europa desde a criação da UE”. O artigo sublinha ainda que “a firewall contra a extrema-direita que opera em toda a Europa já foi violada na República Checa, Itália, Países Baixos, Eslováquia e Suécia, onde as coligações governamentais são compostas por conservadores e políticos de extrema-direita”.
Porque vale a pena assistir a esta mudança para a direita? A Bíblia revela que no fim dos tempos, um líder decisivo e poderoso liderará uma potência Europeia “besta” liderada pela Alemanha. Este líder irá encorajar um grupo de dez outros líderes ou nações a “dar o seu poder e autoridade” a este poder da “besta” por um curto período de tempo (Apocalipse 17:12–13). Esta potência política, económica e militar Europeia intervirá dramaticamente na Terra Santa e terá um impacto profundo no panorama mundial. Embora os líderes da UE não tenham conseguido progredir e estejam constantemente atolados em desentendimentos, um líder forte está a emergir e mobilizará pelo menos uma parte da UE para avançar com a sua agenda. A mudança para a direita que estamos a assistir na política Europeia pode ajudar a preparar o terreno para esta “besta” que se avizinha.
Bashar al-Assad, da Síria, demitiu-se recentemente do cargo de líder da nação e fugiu do país, pondo fim ao brutal reinado familiar de 54 anos. As forças da oposição puseram fim à guerra civil de 13 anos no país, capturando finalmente os principais bastiões e a própria Damasco. O colapso governamental de Al-Assad parece coincidir com o declínio do apoio da Rússia, do Irão e do Hezbollah. Na sua ausência, as facções rivais procuram agora o poder no país. Esta divisão entre possíveis líderes pode impedir a estabilidade futura na Síria.
Com a saída do ex-presidente al-Assad, muitas prisões foram abertas e presos políticos foram libertados (Al Jazeera, 9 de Dezembro de 2024). Muitas destas pessoas desapareceram sem deixar rasto durante o regime de al-Assad. Combatentes e trabalhadores humanitários continuam “a encontrar prisioneiros deixados para trás, a abrir celas secretas e até a encontrar a localização de instalações secretas”.
Embora as nações Europeias estejam cautelosamente optimistas quanto ao futuro da Síria, várias nações também suspenderam os pedidos de asilo dos requerentes de asilo Sírios à medida que a situação estabiliza (France24, 9 de Dezembro de 2024). A Europa e os Estados Unidos voltaram a sua atenção para evitar um vazio de liderança no país que poderia permitir o regresso do Estado Islâmico ao poder e à influência.
A realidade de derrubar um regime despótico em qualquer região do mundo é que é necessário um trabalho tremendo para evitar que algo ainda pior surja para ocupar o seu lugar — e não há garantias de sucesso. Isto difere da substituição final dos regimes mundiais que ocorrerá com o regresso de Jesus Cristo à Terra. Regressará como Rei dos reis e estabelecerá imediatamente o governo de Deus, que se espalhará para cobrir o mundo inteiro e nunca terminará.