O jogo

Em uma noite quente e úmida de verão, eu estava assistindo o time de beisebol da liga menor da minha cidade jogar sob as luzes. As arquibancadas estavam cheias de pessoas desfrutando o passatempo favorito dos Estados Unidos no antigo Baseball Park dos anos 1920. Vários vendedores trabalhavam nas barracas vendendo pipocas, amendoins, cachorros-quente, refrigerantes e cervejas geladas. Um dos vendedores de cerveja, um personagem colorido, carregava uma bandeja cheia pelas arquibancadas gritando: “Cerveja gelada, tenho cerveja gelada!” mas não estava recebendo muita atenção. No meio de uma multidão, ele parou e proclamou em voz alta, com seriedade fingida: “Esperem, pessoal… vocês não vão conseguir nada com este jogo a menos que coloquem algo nele! Agora, eu tenho cerveja gelada!” Com esse pronunciamento, seus clientes em potencial compraram tudo o que ele tinha.

Mais tarde, ao pensar nesse incidente engraçado e na maneira engenhosa como o vendedor gerou interesse em seus produtos, percebi que havia um fundo de verdade em suas palavras. Podemos estar levemente interessados em algo, até mesmo informações de grande valor que podem mudar nossas vidas para melhor e, no entanto, se nunca nos esforçarmos para aprender mais sobre isso ou se deixarmos de fazer bom uso das informações, nos beneficia em nada. Parece que o vendedor colorido estava certo; “Se você não colocar algo nisso, você não vai conseguir nada com isso.” A falta de envolvimento pode significar oportunidades perdidas de crescimento pessoal e consciência espiritual.

Na verdade, a Bíblia valida este princípio em vários lugares. Por exemplo, Paulo explicou que temos nossa parte a fazer quando escreveu: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7). Na história do “semeador”, Jesus falou de um agricultor que semeou a semente em seu campo e como a semente caiu em lugares diferentes com resultados diferentes. Em particular, Jesus explicou a história a Seus discípulos em Mateus 13:18-23: “Escutai vós, pois, a parábola do semeador.  Ouvindo alguém a palavra (a semente) do Reino….” Então Jesus descreveu a semente que caiu à beira do caminho, depois a semente que caiu em lugares pedregosos, e a que caiu entre os espinhos. Nenhuma dessas sementes durou o suficiente para produzir uma colheita. Descreve pessoas que ouvem a mensagem, mas que, por vários motivos, não se comprometem e ela não cria raízes.

Felizmente, há uma outra categoria: “mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro, sessenta, e outro, trinta” (v. 23). . Estes são os que, ao ouvirem a palavra, foram chamados a agir e responderam a esse chamado, envolvendo-se e produzindo os frutos do Espírito Santo.

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