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É natural que as pessoas se impressionem com coisas grandes e desconsiderem as pequenas. No entanto, coisas pequenas e insignificantes podem se tornar grandes. Há muitos exemplos, incluindo alguns na Bíblia, que ilustram esTe truísmo – que grandes coisas geralmente têm começos humildes.
Um ditado centenário é: “Altos carvalhos de pequenas bolotas crescem”. De fato, uma pequena semente pode se transformar em uma árvore gigante. Somente com este exemplo devemos aprender a lição.
Quase 2.000 anos atrás, Jesus Cristo falou duas parábolas sobre a pequena semente de mostarda. Uma parábola comparou o reino de Deus a uma minúscula semente de mostarda (1 a 2 milímetros de diâmetro) que cresce em uma “árvore” grande o suficiente para os pássaros fazerem ninhos em seus galhos (Lucas 13:18–19). Um arbusto de mostarda pode crescer de 6 a 30 pés, dependendo da variedade e das condições de cultivo. Nada mal para uma semente tão pequena!
Em outra parábola, Jesus encorajou Seus discípulos a ter fé comparável a uma pequena semente de mostarda, pela qual se poderia ordenar que uma amoreira fosse arrancada e plantada no mar (Lucas 17:6).
Cristo também ensinou aos discípulos a Parábola das Minas em Lucas 19. Um rei foi para um país distante para receber um reino e regressar. Ele deu a cada um de seus servos uma mina para investir. O valor exato de uma mina nunca foi determinado, mas certamente não era uma grande soma de dinheiro para negociar ou investir. Aos que se saíram bem, o nobre disse: “Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás a autoridade” (v. 17). Isso é um bom retorno do investimento por simplesmente ser fiel “em muito pouco”.
Todos nós já ouvimos falar de empresas multimilionárias e bilionárias que começaram humildemente na garagem ou no porão de alguém. Pequenos começos podem se transformar em empresas de sucesso.
Há uma declaração interessante encontrada nos escritos dos profetas do Antigo Testamento, em Zacarias 4:10: “Porque quem despreza o dia das coisas pequenas?” Ciro, governante da Medo-Pérsia, que conquistou a Babilônia em 539 aC, liberou os exilados Judeus para regressar para reconstruir Jerusalém e o templo de Deus. Foi uma tarefa assustadora, assediada por inimigos que se opunham ao projeto e atormentada pelo desânimo daqueles que haviam visto a glória do templo original de Salomão e que comparavam o novo esforço a ele desfavoravelmente. Mas, pela vontade de Deus, o grande empreendimento foi realizado.
Um óvulo humano tem cerca de 0,1 milímetros. Cada um de nós veio de uma única célula, que se multiplicou muitas vezes até nascermos. Um começo humilde, embora incrivelmente maravilhoso, e nos tornamos seres humanos plenamente funcionais. Incrível!
Era uma vez, havia apenas dois humanos: Adão e Eva. Agora olhe para a população mundial! E isso depois de um dilúvio global deixando apenas Noé e sua família, salvos na arca, e inúmeras pragas, guerras e desastres por milênios. Dessas oito pessoas vieram todas as pessoas que temos na terra hoje.
Abraão e sua esposa, ambos idosos, finalmente tiveram o filho que Deus lhes havia prometido. Desse humilde começo vêm as nações das quais Abraão é o pai (Gênesis 17:5, 22:17, 32:12; Êxodo 32:13). Centenas de milhões de pessoas descenderam deles.
Após o Apocalipse vindouro, a pequena semente – a Igreja de Deus fundada por Jesus Cristo, Seu “pequeno rebanho” (Lucas 12:32) – encherá a terra quando Cristo regressar como Rei conquistador. Ele restaurará o planeta devastado, restabelecerá e reconstruirá as nações de Israel e trará salvação a todas as nações da terra. Isaías 60 descreve parte da gloriosa restauração que Cristo trará à terra: “O menor virá a ser mil, e o mínimo, um povo grandíssimo” (Isaías 60:22). Isaías também disse: “ Do incremento deste principado e da paz, não haverá fim” (Isaías 9:7).
Portanto, nunca menospreze as pequenas coisas. Elas podem se tornar grandes.
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